terça-feira, 5 de abril de 2011

Situação das Unidades de Conservação em Joinville

saíra-de-sete-cores
  No curso de pós-graduação de gestão ambiental que estou fazendo, temos uma disciplina que é a gestão de unidades de conservação. Nesta etapa, devemos ir a campo para conhecer de perto a realidade dessas áreas, tidas no papel, como unidades de conservação.
  O grande problema que se percebe, sem muito esforço, é a falta de interesse por parte do setor governamental em gerir esses espaços. Sem uma gestão adequada e a fiscalização sobre essa gestão, a unidade de conservação pode não atingir seus objetivos de real conservação da diversidade biológica.
obras inacabadas
  Na região central de Joinville, temos um exemplo claro disso. Temos uma unidade de conservação criada por decreto, em meados de 2003, enquadrada na categoria de uso sustentável, ou seja, permite que tenha algum grau de utilização (desde que sustentável). A Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Morro do Boa Vista, realmente tem um potencial extremamente relevante, tanto para a manutenção de uma certa biodiversidade nos seus 390 hectares, quanto para a melhoria da qualidade ambiental das regiões de entorno.
O plano de manejo desta unidade (requisito obrigatório para qualquer unidade de conservação) ainda está em vias de aprovação, sendo que por lei, após a criação da unidade os seus gestores têm 5 anos para a implantação desse plano que dita as regras para utilização da unidade de conservação.
Recursos financeiros vieram para a aplicação em nossas unidade de conservação, inclusive na ARIE do Morro do Boa Vista, mas agora as obras estão paradas já há algum tempo e o material utilizado no início das obras se perde levado pelas águas das chuvas. Problemas de licitação, segundo informações. 
Isso não se aplica só em Joinville, é uma realidade nacional, infelizmente. Acredito que isso acontece porque a sociedade ainda não tem consciência da importância e da função das unidades de conservação. Quando pediram parques como área de lazer, pediam parques com campinho de futebol, balanço, gangorra....
placa do consórcio financiador quebrada

É fácil ficar indignado quando se trabalha com este tema, mas e a grande população que mal sabe o que é uma unidade de conservação? Primeiro é preciso mudar essa realidade...


5 comentários:

  1. Notem que a placa do consórcio Fonplata é de 2009...já estamos em 2011. Pois é...

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  2. E qual é o interesse das autoridades em informar a população sobre o tema?
    Ainda bem que existe o trabalho de pessoas como você, que trazem a informação para quem não é do meio. Felizmente!

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  3. sou gay e me chamo laurindo

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  4. gosto muito de dar, por laurindo

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  5. faço ponto lá no mirante, fone:47 92410983

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